domingo, 10 de abril de 2011

porque o domingo amanheceu



E porque o domingo amanheceu de lábios escancarados
Acordei numa preguiça grande.
Preguiça dessa gente faladeira, desassossegada.
Dessa gente animada, que nem sente lesera de manhã.
Desses, que nem sabem ficar enroscados em cima da cama.
E porque o domingo amanheceu azul demais
Me assustei em não ter saudade do cinza
E ter assim tanta saudade sua.
Do seu cheiro, da sua pele
E dessa sua facilidade de reclamar do mundo inteiro.

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